Medo- Pânico-Ansiedade

-O medo está presente em nós desde os primórdios da Terra pois no início não havia consciência do dia, noite, e havia sempre o medo das espécies selvagens, da luta pela sobrevivência.-

Do latim 'Mateus' o medo designa - intensa angústia. Hipócrates foi o primeiro a referir-se ao termo ansiedade que se traduzia em medos. Na idade escolar o medo era um conceito educativo, significava que havia obediência (pelo medo)

Após o século XIX é que o medo entrou nos quadros da saúde mental. Aqui a ansiedade começou por ser associada a crescer em ambientes problemáticos e mais tarde entrou num conjunto de sintomas que iniciariam os problemas psiquiátricos.

[No séc XVI as bruxas eram consideradas 'psicólogos' capazes de m mudar os outros influenciando-os com os chamados castigos divinos - que seriam doenças físicas e psicológicas ]

No séc XVII associavam as perturbações mentais a uma melancolia adquirida geneticamente.

Já Freud defendia que a ansiedade era resultado de fenómenos do dia-a-dia, de neuroses obtidas pelos desafios que ultrapassávamos. Para ele também havia uma líbido recalcada que intensificava o medo e a ansiedade. Alguns dos seus seguidores ligavam o medo e ansiedade à separação da mãe e da criança . Outros achavam que o medo era apreendido e aprendido por nós observando outros , os pais e parentes.

No entanto, medo não é sinónimo ou consequência da ansiedade, pois a ansiedade é uma forma de medo, é uma emoção de alarme que resulta numa ativação fisiológica. É um gatilho, que faz disparar o medo. Existe uma série de pensamentos que ativam a ansiedade e o corpo responde.

No extremo do medo e da ansiedade surge o pânico. Pode demorar segundos ou horas a atingir o seu pico e a decrescer. É uma resposta em que existem diversos sintomas fisiológicos/físicos como tremores, dificuldade respiratória, palpitação, sudorese, dor torácica entre outros.